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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Final de semana na Alemanha

Sábado, eu e meu maridão fomos a um pocket show da esposa do chefe dele. O convite foi feito há um bom tempo, e não sabíamos se ia dar pra ir, mas acabou tudo dando certo.

Como sempre aqui nessa terra, nós passamos por umas aventuras para chegar ao local onde seria o show. Nós tínhamos um mapinha, mas estamos descobrindo dolorosamente e na prática que isso nem sempre ajuda.

Chegamos ao local indicado no papel e encontramos uns prédios antigos. Fomos procurando e vimos uma luzes vindo de uma porta, e lá dentro tocava música alta. Algumas pessoas fumando na porta, uns caras com aquele jeitão decadente de "E aí, gatinha?", mulheres tentando desesperadamente esconder a idade com maquiagem. "É aqui?", pensei meio desolada. Quando entramos, fomos saudados por música caribenha num volume homérico. Dentro do salão, fomos subitamente transportados - contra a nossa vontade, diga-se de passagem - para uma cena do filme Dança comigo?, aquele com a Jennifer Lopez e o Richard Gere. Também poderia ser Dirty Dancing 2: Havana Nights - você escolhe o suplício. Bem, obviamente não era ali, então resolvemos pedir informação a alguém. Enquanto o maridão foi pedir informação, fiquei observando os casais dançando na pista. Hum. Pelo menos não sou a única que não tem gingado por aqui. Pairava no ar uma leve atitude Não sei o que estou fazendo aqui, mas eu só quero me divertir. Corta para o marido recebendo informação de um professor magrinho que não parava de dançar enquanto falava e explicava para onde devíamos ir. A cara do marido diante disso foi impagável.

Enfim, quando saímos de Little Havana, conseguimos encontrar onde seria o show. Era uma espécie de galpão-abandonado-transformado-em-lugarzinho-cool, muito comum no Rio. Infelizmente vocês terão que contar com a imaginação de vocês para visualizar o lugar, porque eu meio que esqueci que tinha um blog e nem lembrei de tirar fotos do lado de fora. Também vão ter que adivinhar a minha roupa, porque eu também esqueci de tirar uma foto minha!

Chegando lá, um palco pequeno, algumas fileiras de cadeiras e um ambiente acolhedor. Olhei em volta e só reconheci algumas poucas pessoas que já conhecia do trabalho do David, além do pastor da igreja alemã que fomos uma vez aqui em Rastatt. Ele e a esposa estavam sentados e bebendo champanhe. Definitivamente, pastores alemães são diferentes.

A Nurten, esposa do chefe e estrela da noite, parecia bem nervosa, mas eu soube depois que já era a segunda vez que ela fazia isso. Ela não é cantora profissional [ainda], mas gosta muito de música e, cá entre nós, é dona de uma voz muito bonita, como eu descobri nesse dia. A voz dela é suave e tem um timbre mais grave, e foi muito gostoso ouvi-la cantar.


O show começou e, graças a Deus, todas as músicas foram em inglês. Tudo bem que eu não entendia patavinas do que ela dizia entre uma canção e outra, mas já estou me acostumando a isso.

Eu gostaria de poder dizer aqui o nome das músicas que ela cantou, mas eu não sei. Eu conhecia algumas, mas não sabia cantar, nem o nome. Aposto que minhas cunhadas saberiam, rs. A Nurten chamou alguns convidados para cantar com ela, e no final ela também tocou um pouco de violão.

Depois ela chamou dois rappers alemães (mas que também poderiam ser dois meninos paulistas), de cujo discurso/cantoria inflamados eu só entendi uma palavra: Deutschland. Pois é.


Após o show realmente acabar, a galera arrastou as cadeiras (o que bizarramente me remeteu aos retiros de Carnaval do CEI) e começaram a tocar um bate-estaca lá. Acho que aquilo era uma balada alemã. Fomos para o mezanino e comemos alguma coisa, conversamos mais um pouco e decidimos que, para a nossa primeira balada alemã, já estava de bom tamanho. Pegamos carona com um colega do David e viemos para casa.

***

No domingo, nós fomos a [mais] uma festa de verão, desta vez na cidade de Ettlingen. Fazia sol, então resolvemos que seria uma boa sair um pouco de casa.

Chegamos lá e a cidade estava fervendo. Nos disseram que era uma das últimas festas do verão, e uma das maiores, e que por isso ia bombaaaaar!!! Ok, ninguém que eu conheço fala assim, mas é mais ou menos essa a ideia.

O que havia de diferente nessa festa, além das intermináveis barracas de comida e bebida, eram duas coisas. Primeira: assim que chegamos, demos de cara com uma banda tocando ABBA. A princípio pensei que fosse uma furiosa, mas depois percebi que era uma orquestra... de acordeons (olha aí, mãe)! Chegamos quando estavam tocando Super Trouper, e depois entrou SOS. Confiram no vídeo abaixo um trecho.



Eu insisti com o maridão pra gente sentar e comer (sim, por que mais estaríamos lá?) ali perto. Acabamos almoçando ao som do grupo, que tocou músicas tradicionais alemãs, americanas e italianas.

A segunda coisa diferente que vi nessa festa foi uma feirinha de artesanato. Tinha cada coisinha mais linda e diferente. Algumas com preço bom, outras nem tanto. Eu acabei não comprando nada porque ainda não sei como vai ser a decoração aqui de casa, então preferi deixar para a próxima.


E assim terminou mais um final de semana na Alemanha. Esta semana será bem agitada, e espero voltar aqui no próximo domingo com notícias e novidades!