Enfim, nós partimos para Stuttgart na manhã do dia 30, com o intuito de aproveitar um pouquinho a cidade, já que no dia 31 quase tudo estaria fechado. Logo nesse primeiro dia, nossa programação incluía visitar o Museu Mercedes-Benz (clique nas fotos para ver em tamanho maior).
Nem é preciso descrever a alegria do meu marido quando entrou no prédio futurista, né? Logo de cara a gente já encontra um monte de carros: no chão, no teto, grudados nas paredes.
Lá dentro, o visitante primeiro pega um elevador meio esquisito e futurista até o último andar e depois vai descendo. A exposição permanente conta a história do automóvel e exibe desde os primeiros exemplares da Mercedes até os carros-conceito, daqueles bem esquisitos e naturebas que vemos em reportagens sobre salões de automóveis.
Uma das coisas interessantes que vi lá foi a maneira como o museu fala da 2ª Guerra Mundial. Eles não tentam esconder o fato de que a Mercedes empregou trabalho forçado de judeus e outros grupos que foram isolados pelos nazistas em guetos. A exposição também esclarece que, após a Guerra, a Mercedes ainda levou um tempo para se redimir com os aliados e voltar a funcionar. Mas tudo é esclarecido de maneira bem transparente.
Alguns carros legais e "famosos" que vimos lá: um utilitário que foi utilizado nas filmagens de Jurassic Park 2 - O Mundo Perdido; um Mercedes vermelho que pertenceu à princesa Diana e que ela devolveu por causa das reclamações dos britânicos; o Papamóvel utilizado por João Paulo II; e um Safety Car da Fórmula 1.

E por falar em Fórmula 1, a seção do museu dedicada a carros de corrida era, sem nenhuma surpresa, a mais concorrida. Numa parede com os nomes de grandes pilotos de corrida, em várias categorias, não podia faltar o nome do nosso querido Ayrton Senna. O nome do Emersn Fittipaldi está um pouco abaixo - e eu confesso que ele só saiu na foto por acaso, eu não tinha visto na hora. Acho que ver os carros lá no museu é o mais próximo que jamais estarei de um carro de F-1.
Mas Stuttgart não é só esse museu. Nós passeamos pelos jardins do Castelo, e ali perto ficava também um lago com a Ópera. O centro da cidade é muito bonito, com uma looonga rua só de pedestres, onde encontramos muitas lojas de roupas. Só não achamos fácil encontrar um lugar para comer - parece que o povo de lá gosta de comprar só roupas, e não comida. Deve ser para entrar nas roupas, né? Enfim, o que nos salvou foi uma pseudo-e-tardia-feirinha de Natal que estava ali provavelmente só para incrementar a cena em volta da pista artificial de patinação no gelo, mas que tinha pão com salsicha e batata frita. Por falar nisso, Stuttgart tem uma das feiras de Natal maiores e mais famosas aqui da Alemanha. Dizem que é enorme e muito bonita.
Mas Stuttgart não é só esse museu. Nós passeamos pelos jardins do Castelo, e ali perto ficava também um lago com a Ópera. O centro da cidade é muito bonito, com uma looonga rua só de pedestres, onde encontramos muitas lojas de roupas. Só não achamos fácil encontrar um lugar para comer - parece que o povo de lá gosta de comprar só roupas, e não comida. Deve ser para entrar nas roupas, né? Enfim, o que nos salvou foi uma pseudo-e-tardia-feirinha de Natal que estava ali provavelmente só para incrementar a cena em volta da pista artificial de patinação no gelo, mas que tinha pão com salsicha e batata frita. Por falar nisso, Stuttgart tem uma das feiras de Natal maiores e mais famosas aqui da Alemanha. Dizem que é enorme e muito bonita.
No dia 31, visitamos a Stuttgart Fernsehturm (Torre de TV), uma das poucas atrações que estavam abertas. A torre foi a primeira do mundo feita de concreto, e foi terminada em 1956, servindo de modelo para várias outras pelo mundo afora. O topo da torre fica a 153m do chão, que por sua vez está a 483m acima do mar. Nós subimos até o alto da torre, e lá de cima pudemos apreciar a vista, ver um pôr do sol muito bonito e até mesmo pegar um vento gelado que se converteu em um resfriado alguns dias depois!!!
Agora só resta falar sobre a festa de Réveillon propriamente dita. É claro que é legal para o povo poder soltar fogos. Afinal, é o único dia do ano em que eles podem "soltar a franga" por aqui, nesse sentido. Poder fazer barulho após as 20h pelo visto é um prazer inenarrável pra galera. E não é feio, mas eu senti falta de uma coisa mais organizada. Outra coisa que me deixou meio assim, cabreira, foi o fato do pessoal soltar fogos pra tudo que é lado: pra cima, pra baixo, pros lados... tem gente que não sabe brincar, então nós achamos um cantinho para observar tudo sem sermos perturbados com fogos estalando literalmente na nossa cabeça.

Depois de ver bastante fogos, voltamos para o hotel de metrô. Nada de festa, nem comilança. No dia 1º voltamos para casa, com saudade do nosso cantinho mas também lamentando deixar Stu, que é muito bonitinha. E esse, meus queridos 13 leitores, foi o nosso Réveillon em Stuttgart. Já estamos fazendo planos para o próximo. Quem tiver alguma dica, é só deixar nos comentários.
5 comentários:
Vc eh muito figura meu amor. =*
Eu tenho uma sugestao para o proximo ano: Holanda!
O melhor do ano novo, foi ficar com vc ^^.
"mingiz"
a vista do alto da torre deve ter sido incrível..
Lembra do Ano Novo na Noruega, pois é, agora é proibido soltar fogos daquele jeito, cada um por si.
baffaker
Já te falei que tenho uma amiga na igreja que morou um tempão na Alemanha? Ela esteve em uma das igrejas que os Braganças passaram e já ouviu falar da família, chique não?
Vou perguntar a ela algum lugar daí que vcs ainda não conhecem e venho aqui te indicar! ;)
Stu é fofinha, o lago é encantador!
Bjoks
perstat
Junia, me diverti mto com seus posts ^^ Eles têm a dose certa de entretenimento e informacao. :D Quero ser igual a vc quando eu crescer :P =**** (as fotos ficaram mto legais ^^)
Postar um comentário